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Jovens têm papel fundamental na retomada econômica, aponta estudo apoiado pelos Escoteiros do Brasil
Atlas das Juventudes evidencia bônus demográfico que torna mais favorável a retomada e consequente crescimento econômico no Brasil
O Brasil se encontra no momento mais favorável da sua história para alavancar o crescimento econômico e o desenvolvimento social. E a juventude tem um papel fundamental nisso. É o que mostra o relatório final do Atlas das Juventudes, uma plataforma de trabalho, apoiada pelos Escoteiros do Brasil, que produz, sistematiza e dissemina dados sobre as juventudes com o objetivo de auxiliar na formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas, programas, projetos e iniciativas para as juventudes brasileiras.
Atualmente, o Brasil é lar de quase 50 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, o que representa ¼ da população. Nunca antes houve tantos jovens no nosso país e é possível que nunca mais tenhamos essa quantidade tão expressiva. Isso significa que estamos em um momento da história brasileira em que a estrutura etária da população produtiva mostra-se plenamente favorável para alavancar o crescimento econômico. Isso é o que podemos chamar de “bônus demográfico”.
Em resumo, a quantidade de pessoas aptas a produzir riqueza para o país é tão grande que torna a retomada, e consequente crescimento econômico mais propício do que nunca. Entretanto, tal crescimento só é possível se garantirmos aos jovens brasileiros, responsáveis por essa transformação, o pleno desenvolvimento de suas potencialidades, possibilitando a eles a concretização dos seus sonhos, o aprendizado completo e contínuo e a participação ativa na sociedade, como protagonistas, em todas as suas esferas.
Em contraste com todo esse potencial, os dados do Atlas da Juventude mostram que a população jovem no Brasil vive uma realidade de constante violação de seus direitos e está mais exposta a uma série de vulnerabilidades sociais. As evidências apontam para um contexto excludente, violento e desafiador que acaba por impor barreiras para o desenvolvimento das juventudes. Cenário que se agravou ainda mais com a pandemia da Covid-19, aumentando os índices de desemprego, desigualdade, evasão escolar e também prejudicando a saúde mental dos jovens.
“O Atlas das Juventudes é uma resposta concreta para o enfrentamento destes desafios. Realizamos um importante estudo social, envolvendo algumas das mais relevantes instituições e pesquisadores do país. Reunimos uma base sólida de evidências, construímos ferramentas, produzimos análises e apontamos perspectivas, em diferentes formatos e linguagens, acessíveis para diferentes agentes da sociedade, com um único objetivo: promover e garantir os direitos das juventudes e fortalecer o seu lugar como protagonistas para o desenvolvimento do Brasil”, afirma Marcus Barão, coordenador do Atlas das Juventudes, articulador do Pacto das Juventudes pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e presidente do Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE).
O documento, composto por mais de 300 páginas, teve como objeto de estudo o potencial das juventudes no mundo pós pandemia em que a retomada e o crescimento econômico é um tema cada vez mais latente. O estudo foi desenvolvido em parceria com o Instituto Veredas e envolveu uma grande equipe de pesquisadores, além de um amplo processo colaborativo para a revisão e validação dos conteúdos produzidos. Foram realizados diversos workshops com organizações, especialistas e jovens para construir, de maneira coletiva, o relatório final lançado no início do mês de junho e que pode ser acessado aqui.
A plataforma virtual Atlas das Juventudes é uma iniciativa do Em Movimento e do Pacto pela Juventude pelos ODS, que reúnem organizações atuantes neste meio, a fim de mobilizar e engajar jovens, dando acesso a oportunidades e formando cidadãos comprometidos e capazes de construir o país e o mundo que queremos. Faça sua parte, conhecendo o documento. Os Escoteiros do Brasil, em conjunto com outras 35 entidades, são parceiros da plataforma Atlas das Juventudes.