Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Escotismo é coisa de mulher, sim
_
por Jéssica Constantino
Você sabia que, no início da criação, Escotismo era só para rapazes? Para que você, suas amigas e suas chefes pudessem estar presente no Movimento Escoteiro hoje, muitas mulheres foram símbolo de mudança e resistência.
Uma dessas protagonistas foi Vera Barclay, que assumiu em 1916 a liderança dos primeiros lobinhos. Sua chegada no movimento criou precedente em uma época que ainda existiam dúvidas sobre a capacidade das mulheres desempenharam qualquer papel no Escotismo. Mas, Vera se mostrou uma incrível líder, e aos poucos, essa e outras mulheres conseguiram transformar a realidade em que viviam, e nos possibilitaram fazer parte da grande Fraternidade Escoteira. Obrigada, mulheres!
Atualmente, somos 44.509 mulheres registradas na instituição, e destas, mais de 30 mil são membros jovens (lobinhas, escoteiras, guias e pioneiras). É interessante ver esse grande número, não é? Mas precisamos ter em mente que não ainda somos a metade do quantitativo de homens a fazer parte do Escotismo no país. A boa notícia é que, ao longo de 10 anos, conseguimos crescer dentro da instituição, já que em 2010 tínhamos aproximadamente 16 mil jovens mulheres registradas.
Também temos em nosso país a única pessoa que recebeu o “Lobo de Bronze”, condecoração outorgada pelo Comitê Escoteiro Mundial, e ela é uma mulher. Melissa Casagrande tem uma bagagem de mais de 27 anos de Escotismo e é uma das únicas 12 mulheres no mundo a ser reconhecida com esta homenagem. Casagrande foi uma das responsáveis por organizar, em 1996, o primeiro Fórum Nacional de Jovens Líderes!
As mulheres vieram para ficar. Atualmente, temos cinco Regiões Escoteiras sendo presididas por mulheres e, no Escritório Nacional, elas representam 56% do quadro de funcionários. Isso só prova que, mesmo que a passos pequenos, estamos conquistando espaço dentro da nossa instituição e mostrando que Escotismo é para mulheres, sim!